terça-feira, 4 de julho de 2017

Queria contar cada segundo, cada hora, cada meio dia que você me deixa aqui sozinha e some, me deixando preocupada, desesperada, ansiando pela tua mensagem. Perdi as contas de quantas vezes te pedi informações e você volta horas depois simplesmente com um "desculpa, eu te amo', como se eu fosse um mero nada, como se tivessem passado minutos, como se você não se importasse se eu entrasse em como por uma parada cardíaca de tanta preocupação, um dia, quando eu sumir,por minutos, horas , dias, pra sempre, não terá onde pedir perdão, será tarde.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Prólogo parte.2

      Ainda na nova cidade, havia muita coisa estranha e diferente; um lugar de rios e não de praias, uma ilha sem ponte pro resto do país, diferente da metrópole que vivia localizada em um grande centro comercial; lá havia poucos lugares para onde ir, a orla (uma parte do rio amazonas com uma espécie de barragem com restaurantes, e uma grande ponte), pizzarias, restaurantes orientais, e 3 shoppings que mais pareciam-se com galerias que grandes centros de venda, e entretenimento. Eu não tinha amigos para frequenta-los, então passava a maior parte do tempo na nova casa, - como indagava "fazendo varios nadas" - e assim continuei até os 15 anos, quando pela primeira vez comecei a socializar-me com outras pessoas - desde os 8 anos quando havia ido para a metropole, sofria bullying, devido a tal, a timidez e o medo tomaram conta, e por fim, chorava todo dia ao retornar para casa -.
Aos 16 anos havia perdido mais de 6 kg, começado uma vida mais saudável, e mudado o estilo de vida - desde 2011 não consumia mais tanta besteira, como refrigerantes, cheetos ,doritos, doce demais ou salgado demais - além do mais, a minha pele havia mudado, de um moreno cor de jambo, para um pardo (branco amarelado), e o porque da mudança, era uma questão que circundava minha cabeça, mas a resposta era a sobrevivencia ao meio como Charles Darwin falou em sua teoria, o mais adaptado sobrevive ao meio, entao no pensamento que havia tido na época era o de que, caso eu mudasse de aparencia, as pessoas iriam me aceitar por estar mais arrumada e também, os garotos que antes me ignoraram tanto, iriam se interessar mais por mim. Era um pensamento de uma jovem adolescente, na crise da existencia, claro, pois o que realmente importava, e sempre importará na realidade, é o que a pessoa é por dentro detoda aquela "mary key" ou da globalização da alienação. Disso, os jovens ainda não tinham noção, pois no século XXI o pensamento é outro - aquele, é o tempo de "ficar" ou seja , suprir as necessidades físicas do ser humano, sem que haja nenhum compromisso, resumindo beijar, tranzar, ou beijar e tranzar como uma amizade colorida -.
Aos 17, no fim da formação do 2º grau (ou seja , 3 ano do ensino médio), eu ja era bem diferente do começo da adolescência, animada, expontânea,sincera, mais magra e mais arrumada, porque bonita so as estrelas do céu da fazenda da minha avó, incrivelmente estrelado, na verdade era de perder o folego, mas isso não vem ao caso, não no momento.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Prólogo

       Sempre fui daquele tipo de pessoa que não ligava pra condição financeira, até nos rolês saía sem dinheiro - mas qual era a graça de sair sem dinheiro? você se pergunta, ia apenas para curtir aquele momento, com pessoas que realmente se importavam comigo , ou apenas sair, sozinha ao som de "Postcards" do James Blunt ou o famoso solo de Slash que levava-me ao delírio, o dinheiro não comprava aquela liberdade, ou um banho numa praia ou num rio. Era apenas mais um dia, cansativo, mas premiado, um dia a mais sobrevivi, ao fim? não, mas a luta interna - além das dores de um problema na saúde - fazer o que se vivo em um lugar onde nem a saúde está a pico.

Minha vida nunca foi um mar de rosas,mas quando criança tive um pouco de diverção, costumava sair pelas ruas, pra brincar com as crianças de famílias diferentes, - me chamavam de pontinho preto, porquê? pelo simples fato do meu cabelo ser de uma tonalidade quase preta, não ter sido cortado a vida toda, e no momento em que eu corria, ele esvoaçava de um lado para o outro,fazendo uma espécie de curtina o que não deixava o resto do corpo aparecer - eu  passava horas e horas na rua, na casa delas, em praças, em sorveterias - na época era R$ 50 centavos a bola do sorvete, e comprava entre 4 a 5 delas -  e em pastelarias. Vivia em uma casa pequena, 2 quartos, um banheiro, a cozinha e o corredor pra porta. Aquela era verde, e se encontrava em um bequinho estreito, bastava seguir para a direita, virar a esquerda e lá estava a famosa praça.

Eu não tinha pai, ele havia nos abandonado bem cedo, e ficado com outra mulher e minha mãe passava o dia todo na rua, ela trabalhava de cabelereira, e tudo o que aprendia em cursos ela testava no meu cabelo, mechas, coloraçao, tonalidade, até o dia em que ela cortou meu cabelo acima do ombro. Lembro que senti uma sensaçao de liberdade, que nunca havia acontecido, a brisa pela primeira vez tocou meus ombros tão suavemente que senti um orgasmo de felicidade sair por entre meus labios, foi como se ouve-se retirado um peso da minha costa. Aos 6 anos, frequentava a escola e acabava falando, não por maldade, que ela estava a procura de um pai para mim, e as pessoas entendiam como se essa estivesse ficando com vários homens, em decorrer disso acabei sendo chamada pela pedagoga da escola com ela. Aos 7 anos, perto do Natal, apareceu um homem diferente, alto, claro, - Em uma região de praia um homem branco daquela forma? Supliquei naquela idade, era apenas uma criança - não era parente, mas um homem que não falava minha lingua, foi quando eu descobri que mamãe o havia conhecido e ele se encantado por ela. Nos primeiros dias foi estranho, a sensação de ter um pai era nova, um pai!!! eu estava tão animada, nao sabia qual reação ter naquele instante, e assim os dias passaram consecutivamente, e o carinho aumentou, e perdurou, aquele virou meu pai, não um padrasto, pois pra mim mesmo que não fosse de sangue, ele tratou-me como sua filha com muito amor, e me protegeu, durando consecutivamente ate hoje, mais de 11 anos.

Quase na adolescência, aos 10 idade, eu ja era moça - ou seja, havia mestruado mais cedo que muitas garotas - em decorrer disso, passei a não correr muito, ou sair muito, ja estava me tornando mais madura, aos poucos, contudo o interesse pelos esportes começou a crescer tornando-se uma paixão, principalmente os de contato (basquete, handebol e futebol) e natação havia ganhado três medalhas de 1º lugar aquele ano - mas, nada disso durou por muito  tempo, pois em 2012, devido a problemas familiares voltei a morar em minha cidade natal, e essa não obtinha aquele que denominei meu esporte preferido, a natação, isso deixou-me bastante triste. Todavia, haviam as modalidades de lutas diversas, e acabei testando duas delas: Muay Thai e Wrestley (conhecido ainda por umas regiões como luta olimpica) - devido a essa, houve um deslocamento de uma das costelas da parte esquerda da coluna, e ao ver os exames (depois de ter ido ao hospital) foi constatado um desvio da coluna, ou seja, escoliose, de 0,46 mm, o que deu fim aos treinos - .